Algures em Alfama. Muitos não gostam desta foto. Eu gosto da degradação e decadência que representa. Infelizmente ainda muito comum nos bairros históricos lisboetas.

Algures em S. Vicente de Fora. Sinceramente, dei tantas voltas que já não me lembro onde foi tirada.

Calçada de São Vicente. Tirei a foto num repente. Gosto da simplicidade e da noção de movimento. É natural.

No largo em frente à Igreja Paroquial de São Vicente de Fora. As fotos foram tiradas com diferentes exposições e focagens. Não consigo decidir de qual gosto mais, por isso aqui ficam as duas.

Rua do Arco Grande de Cima. Vindo do Campo de Santa Clara em direcção à Calçada de S.Vincente, passei por baixo do Arco do Patriacado de Lisboa. Quando olhei para trás, tirei esta foto. Gosto do tom sombrio e 'retro'.

As primeiras fotos

Quando recebi a máquina já vinha com um rolo lá dentro que serviu para testar o funcionamento da máquina. Passei uma tarde em casa a tirar fotos do sofá, do microondas, das gotas de água no vidro da janela. Na realidade não sei como ficaram pois nunca revelei o rolo. A verdadeira prova de fogo foi num Domingo à tarde, quando resolvi passear por Alfama, ou melhor S. Vincente de Fora, de máquina em punho. Admito que estava inseguro em relação à máquina, por isso levei a máquina digital como precaução. Daí que tenha muitas das fotos em duplicado, o que permite comparar os dois tipos de fotografia.

Digital

'Analógico'

A história

A máquina tem uma história invulgar. Foi-me oferecida pelo meu sogro, que sabe da minha ‘pancada’ por fotografia. Reza a história que há muitos anos atrás um turista japonês a terá deixado esquecida num táxi em Lisboa. O pobre taxista, sem saber o que fazer com semelhante ‘canhão’ vendeu-a ao meu sogro, por tuta e meia. Parece que na altura os perdidos e achados não eram o que são hoje e mais valia reter o bem do que entregá-lo ao cuidado de semelhante instituição. Perfeitamente compreensível na minha opinião. Até porque o destino é tramado e a máquina estava a destinada a ser minha e pronto.

E tudo começou quando me ofereceram uma Nikon antiga. Estou a falar daquelas máquinas que ainda usam rolo.